quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fiuk faz sua estreia no cinema em ‘As Melhores Coisas do Mundo’

Rio - Músico, ator e ídolo, ele faz jus à expressão “tal pai, tal filho” não só pelas escolhas profissionais — basta dar uma olhada na foto acima! Mas Filipe Kartalian Ayrosa Galvão decidiu cedo que queria ter seu lugar ao sol — “com 13 anos, eu disse: ‘quero isso para mim!’” — e não ser “o filho do Fábio Jr”. Deu certo. Intérprete do Bernardo de ‘Malhação ID’ e vocalista da banda Hori, Fiuk, de apenas 19 anos, já conquistou ‘As Melhores Coisas do Mundo’, título de seu primeiro filme, dirigido por Laís Bodanzky (‘Bicho de Sete Cabeças’), que estreia hoje.

Fiuk interpreta Pedro, garoto de 17 anos que decide se suicidar após ser deixado pela namorada e descobrir que o pai é gay. “Mexeu muito comigo a cena do suicídio. Eu não atuo, eu vivo. Eu estava encarnado. É uma realidade distante. Eu sou intenso, mas para cima. Se um dia meu pai disser que virou gay, eu vou dizer que sou o Papa”, diverte-se ele, que, no filme, vive o irmão de Mano (Francisco Miguez), protagonista da história.

O ator namora Natalia Frascino, 27 anos, e jura que nunca sofreu dessa forma por amor. Diferentemente do personagem, ele não usa drogas. “O Pedro é totalmente diferente de mim. Já experimentei maconha, mas tô fora. Eu sou é muito chato. Só de vez em quando vou a uma baladinha... Se eu ficar de bobeira, fico tremendo”, admite.

‘As Melhores Coisas do Mundo’ é filme jovem que não é bobo - Thalita Rebouças, escritora da série ‘Fala Sério, Mãe’

Não vá ao cinema esperando a leveza que o título sugere. ‘As Melhores Coisas do Mundo’ de leve não tem nada. E por isso prendeu a minha atenção. Está lá a entrada na vida adulta e as dores, dúvidas e angústias que vêm com ela. Não me lembro de ter visto no cinema nacional assuntos como preconceito, traição, bullying, relação pais e filhos e primeira transa serem tratados sem tabu, sem filtro. Sem frufru. Mas com sensibilidade. Cenas fortes, sim, porém delicadas. Na tela, o retrato da montanha-russa de emoções que é o fim da adolescência.

Um filme jovem que não é bobo, muito menos piegas, não é alegrinho o tempo todo, mas tem seus momentos alegres, não é um poço de fofura, mas tem passagens fofas. Um filme que emociona e faz pensar. E jovens gostam de ser instigados a pensar.

O público acostumado com Fiuk como o galã de ‘Malhação’ vai se surpreender ao vê-lo na pele de um personagem intenso até a raiz do cabelo desgrenhado. Também aposto que as meninas vão sair encantadas com Francisco Miguez e os meninos suspirando pela excelente Gabriela Rocha, que com carisma e talento rouba todas as cenas em que aparece.

Palmas para Laís Bodanzky, que soube mergulhar nesse universo tão pouco explorado e rodar um filme capaz de fazer o espectador se identificar com o que vê na tela, seja ele jovem ou adulto que tenha adolescentes-quase-adultos dentro de casa.

2 comentários:

  1. o fiuk é o carz dos sonhos!eu sou um fã moro em porto alegre!eu não perco um show quando elle vem para cá!ameii muito esse blog!bah eu amo o fiuk mais do ke qualquer oura pessoa! amei o blog
    um beijo uma de uma fã do fiuk!♥

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