sábado, 11 de dezembro de 2010

Em biografia, Fiuk admite ter tido problemas com Fabio Jr.


O cantor e ator Fiuk lançou sua biografai nesta segunda-feira (6). Foto: Felipe Panfili/AgNews

Apesar de hoje posarem de melhores amigos, morarem juntos e estrearem o especial Tal Filho, Tal Pai, na Globo, a relação de Fiuk com Fábio Jr. nem sempre foi boa. Na infância, o menino só via o pai uma vez a cada dois meses. No auge da carreira, Fábio Jr. não tinha muito tempo para o filho.

"Nunca tive uma relação de pai e filho quando criança. Aos 7 ou 8 anos, comecei a ter crises muito fortes de bronquite asmática. Era pela falta que sentia do meu pai. Um dia, tive uma crise e já estava dentro da ambulância, a caminho do hospital, quando meu pai chegou. Sai correndo na direção dele, esqueci que estava com soro no braço e tudo. Quando me dei conta, já estava bem. E nessa hora eu disse: 'Pai, você é o meu remédio'". É o que o ator conta na biografia Diário do Fiuk, (Ed. Creative Books, 160 págs., R$ 34, 90).

As crises de asma só passaram, definitivamente, quando Fiuk foi morar com o pai, aos 14 anos. Até então, o segundo pai do ator foi Valdeci, o caseiro do sítio da família no interior de São Paulo. "Nos finais de semana eu sempre ficava na casa dele. Valdeci me ensinou a dirigir trator. Esse era meu brinquedo preferido", revela o ator.

A distância do mundo de sucesso e fama do pai fez Fiuk ter uma infância pé no chão, sem frescuras. Edson, filho do jardineiro da hípica, morava em uma favela e foi seu melhor amigo até os 15 anos. "Eu pedia para minha mãe me deixar na hípica e depois fugia com ele para a favela. A gente ficava lá brincando, pegava manga no pé e comia arroz e feijão numa panela toda amassada. Foi nesse tempo que conheci o mundo sem perceber, vi como é morar em uma favela e em uma mansão. É tudo terra do mesmo jeito", conta.

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