
Estavam presentes no encontro o autor Ricardo Hofstetter, o diretor Mario Marcio Bandarra, e o ator Carlos André Faria, filho de Reginaldo Faria, que viverá João, um viciado na droga. O novo personagem da trama estudou com Bernardo no Primeira Opção, mas os dois perderam o contato quando ele sumiu da escola. E o músico vai tentar de todas as formas ajudar o amigo.
- O tema das drogas é o mais pedido pelos espectadores, junto com o da violência - explicou Hofstetter: - É complicado, sempre tem dificuldades por conta do horário. Mas com essa epidemia de crack, a gente viu que era hora de fazer. A TV Globo apoiou, o Ministério da Saúde está fazendo campanha, então juntou tudo nesse momento. Estamos falando de uma droga que vicia muito fácil e os danos são muito fortes.

- Achei que valia a pena repetir a experiência com ele - explica o diretor: - Carlos manda muito bem. É um personagem difícil, que não pode cair na caricatura. Senão todo o esforço de tocar em assuntos espinhosos cai por água abaixo.
Na avaliação de Fiuk, o novo colega está perfeito no papel:
- Nos conhecemos no meio da primeira cena. E eu fiquei na dúvida, me perguntando: "será que ele está louco mesmo?" - contou o protagonista, que já viveu história parecida com um amigo da vida real: - Não era vício em crack, mas foi complicado mesmo assim. Esse mundo é uma droga mesmo. É muito duro. Foi um momento muito triste da minha vida. Acabei perdendo o contato com ele, porque não dava mais.

- E está sendo muito interessante porque nunca tinha entrado nesse mundo, nunca fiz um drogado. É uma experiênca nova e muito intensa. O mais complicado é passar o sentimento do drogado na medida certa - disse ele, que contou também sobre a reação do pai e do irmão ao saber de seu novo trabalho: - Eles ficaram superfelizes. E falaram pra eu ficar tranquilo, porque eu estava nervoso.

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